O QUE DISTINGUE O DESENVOLVIMENTO DO ATRASO?

É através do conhecimento que se combate o atraso, a pobreza e as desigualdades. E que se promove a igualdade de acesso a oportunidades ao longo da vida.

Tudo se aprende. Aprendemos conhecimentos variados na escola e em outros locais: ler e escrever, jogar à bola, correr, fazer contas, brincar, cozinhar, costurar, pintar, dançar, tocar piano ou violino, cantar, programar, fazer experiências, observar com lupa e microscópio, conduzir, etc. Aprendemos a viver juntos e a viver com os outros, aprendemos a ser pessoas responsáveis, aprendemos a fazer escolhas e a intervir na sociedade.

Quanto mais sabemos, mais coisas somos capazes de aprender e de fazer. Mais competências temos.

Tens dúvidas?

O QUE SE ESPERA DE UM ADULTO EM 2030?

Imaginas o que se espera de um adulto em 2030?

Estamos em 2017 e pouco se sabe sobre o futuro. Mas sabemos que, nos últimos anos, o mundo mudou muito. E sabemos, também, que quem aproveitou as oportunidades que a escola lhe deu, fazendo as aprendizagens todas desde o 1º ciclo - saber e saber fazer, respeitar e intervir - não teve problemas de aprendizagem ao longo da vida.

Também sabemos que o mundo está em constante mudança: que a tecnologia avança a cada dia que passa, que são descobertas causas de doenças e novas forma de as tratar, que cada vez se conhece melhor a profundidade dos oceanos, as potencialidades do cérebro humano, os efeitos prejudicais ao ambiente e à saúde de produtos que usamos há anos (plásticos, pesticidas e outros químicos) e as alterações que o planeta Terra está a sofrer devido a decisões que, ao longo de décadas, não respeitaram o ambiente e os seres vivos.


ENSINO OBRIGATÓRIO ATÉ AO 12º ANO

ENSINO OBRIGATÓRIO ATÉ AO 12º ANO
No 12º ano, à Saída da Escolaridade Obrigatória, terás de garantir aprendizagens - saber e saber fazer, respeitar e intervir - que te permitam trabalhar em Portugal ou noutro país, tomar decisões e participar na sociedade de modo responsável. Um verdadeiro cidadão! Compreendes, agora, por que motivo são tão importantes as aprendizagens desde o 1º ciclo? Porque te permitem fazer novas aprendizagens nos ciclos seguinte e, no 12º ano, quando terminares o ensino obrigatório, terás garantido o Perfil do Aluno.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A ÁGUA NA CIDADE DE BRAGA

Vais trabalhar de modo diferente!
É muito mais simples perceber situações do dia a dia, e resolver algumas delas, quando se usam conhecimentos de várias disciplinas, se trabalha em grupo e com vários professores a colaborar no mesmo projeto.
E que, para compreender o presente e preparar um futuro sustentável, é importante conhecer o passado da cidade onde vivemos.
Mas, para aprenderes deste modo, tens de fazer a tua parte: esforço, curiosidade, apresentar dúvidas e sugestões, colaborar nos processos, estar atento/a ao que se passa à tua volta (em tua casa, na escola, na freguesia, na cidade) e contribuir para que os problemas sejam resolvidos.
Neste blogue, em comentários a este tema, partilha o que aprendeste relativamente  cada assunto, identificando-o com o respetivo número. 
Dá  a tua opinião sobre o modo como estás  a trabalhar. Aprendes melhor? 

1. De onde vinha a água que a população usava desde antes de Bracara Augusta até ao séc. XVIII? Para que era usada? 
O concelho de Braga, tal como outros vizinhos, é das regiões do país onde há mais pluviosidade (chuva). Tem duas bacias hidrográficas: a do rio Cávado e a do rio Este (afluente do rio Ave). A cada um desses rios chegavam vários ribeiros.
Em Braga existia muita mais água do que se vê hoje em dia. Havia uma linha de água que corria, possivelmente, no sítio onde é hoje a Rua do Souto e que abasteceria o balneário pré-romano da estação da CP (banhos rituais da II Idade do Ferro - a.C.).
Estudos arqueológicos realizados na Rua do Caires e na Av. da Liberdade, apresentam sinais da passagem de água. A Av. da Liberdade foi construída no local onde era a Rua da Água. A Fonte do Ídolo (séc. I d.C.), junto à Av. da Liberdade, é um santuário dedicado a Nábia, deusa da água e dos rios.
Outros estudos referem como provável que alguns aquedutos romanos tenham abastecido a cidade de água durante os séculos seguintes. Os romanos também construíram poços em vários pontos da cidade.
Mas, à medida que  a cidade crescia, a necessidade de água era cada vez maior.
Antes do séc. XV os poços já não eram suficientes para abastecer a cidade. A água foi captada fora e levada através de "canos de pedra encobertos para abastecer fontes, tanques e lavadouros".
Até 1790, eram os arcebispos quem mandava em Braga e, como tal, as obras públicas eram da sua responsabilidade. No séc. XVI, D. Diogo de Sousa mandou construir fontes na cidade. No séc. XVIII, foi construído um sistema hidráulico nas Sete Fontes, iniciado pelo arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles e terminado pelo arcebispo D. José de Bragança, que o aumentou, construindo o conhecido Complexo das Sete Fontes. Levou a água até à cidade e resolveu problemas graves de saúde devidos à falta de condições de higiene, pois não havia água para uso humano e para lavar casas, ruas, etc. 

2. Quais os monumentos que temos, cá em Braga, associados à água?
Vais descobrir na visita ao Museu D. Diogo de Sousa e aos monumentos de Bracara Augusta:
E, também, na visita ao Complexo das Sete Fontes.

3.  Onde havia água no final do séc. XX?
Sabes quais são os rios que existem hoje em Braga. Havia ribeiras? Onde?
Quais eram as zonas da cidade com mais água subterrânea?
Vais descobrir onde havia água em Braga. Comparar mapas antigos com mapas modernos é o desafio que te colocamos.
  • Qual será a origem do nome Lamaçães, que é hoje uma freguesia com grande zona residencial e comercial?
  • Por que razão se chamava rua da Água à rua que existia no sítio onde hoje é a Av. da Liberdade?
4. Onde há água em Braga no séc. XXI?
        Rio Cávado                                                                 Rio Este


Será só no rio Cávado e no rio Este?
Quais as ribeiras antigas que ainda existem no séc. XXI?
O que aconteceu às outras?
Qual dos rios tem água que pode ser usada para abastecimento público?
Haverá mais algum sítio com muita água doce?

5. De onde vem a água que chega a nossas casas?
Sabes que, hoje em dia, as casas são abastecidas por água analisada e tratada, de modo a garantir a qualidade e não haver dúvidas quanto à sua segurança.
É a AGERE que nos fornece a água que capta na Estação de Tratamento da Água (ETA), na Ponte do Bico. 
Para saberes onde há água e quais os cuidados que devemos ter com a água que usamos, consulta a informação:  Qual a água que podemos beber? e Onde estão os reservatórios de água doce?
Em Braga, haverá outras alternativas para bastecimento de água à população?
Pensa como era no passado...

6. Qual a área da escola ocupada por solo permeável e por solo impermeável?
Por que razão é importante garantir solo permeável nas cidades?
Consulta a informação Por que razão é importante o solo permeável?
Calcula a área da escola ocupada por solo permeável e por piso impermeável.
Onde temos solo permeável? E piso impermeável? 
Qual é maior: a área ocupada por solo permeável ou a ocupada por piso impermeável?
Para onde vai a água doce que cai no solo permeável? E a que cai no piso impermeável? 
Qual a água que fica nos lençóis de água no concelho de Braga? Qual a que vai para os rios, e daí para o mar, perdendo-se como recurso de água doce?
A cidade de Braga será uma cidade onde predomina solo permeável ou impermeável? Os canteiros que temos, em Braga, por cima de parques ed estacionamento e na Av. da Liberdade, por cima do túnel, será que permitem a infiltração de água doce para os lençóis de água subterrâneos?
Consulta a informação.

O que descobriste sobre cada uma das questões? Responde como comentário a este blogue.

7. Fórum
Depois das grandes descobertas que vais fazer sobre a ÁGUA NA CIDADE DE BRAGA, que vais registando no guião de cada tarefa, nada melhor do que um Fórum para debater o assunto, identificar problemas e tomar decisões quanto a medidas a tomar.

                                                                                                                                        
Bibliografia consultada:
Martins, Manuela - "Caminhos da água: paisagens e usos na longa duração, CITCEM.


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