- No tempo de Bracara Augusta era daí que vinha grande quantidade de água para a cidade. As Termas romanas recebiam água das Sete Fontes.
- Muito mais tarde, já no séc. XVIII, foi construído um sistema hidráulico, em granito, que trazia água às habitações, fontanários, lavadouros e quintas da cidade. Permitiu que a população tivesse água, melhorando as condições de higiene na cidade e, como tal, combateu doenças devidas à falta de higiene.
- Como essa área da cidade tem muita água, havia lá quintas onde cultivavam cereais, criavam animais e tinham floresta. Também havia lá vime, uma planta que era usada para fazer cestas. O fabrico de cestas (cestaria) era uma das indústrias importantes em Braga, no passado. Na rua da S. Marcos havia uma casa onde se vendiam cestos de vime.
- A água das Sete Fontes chegou à cidade até quase ao final do séc. XX. O aqueduto que chega à cidade, vindo das Sete Fontes, ainda passa na rua de S. Vicente e na rua dos Chãos.
- O excesso de água das Sete Fontes seguia por uma ribeira até ao rio Este. Essa ribeira já não existe à superfície do solo. Foi canalizada.
Em 2009, 14 anos mais tarde, o Governo ainda não tinha classificado o monumento. Quando anunciaram que ali iam construir o hospital, um grupo de cidadãos organizou uma petição (abaixo assinado) que foi entregue na Assembleia da República, na qual pedia a classificação do Complexo das Sete Fontes. Foi um movimento de cidadania - Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes - que juntou muita gente, em Braga e no país, organizou manifestações e caminhadas às Sete Fontes. Divulgou o valor existente nas Sete Fontes em Portugal e na Europa.
ZEP DO COMPLEXO DAS SETE FONTES |
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